O padre JOSÉ MARIA PRADA passou por Exu, Granito e Moreilândia.
Nesta quinta-feira, 29 de abril de 2021, recordamos o trágico assassinato do Padre José Maria Prada, CSsR. Ele era o Administrador Paroquial da Paróquia Santo Antonio em Salgueiro e tombou como vítima inocente na luta em defesa da santidade do matrimônio. Filho de Joaquim Francisco Prada e de Ana Assunção Pires, nasceu em Parâmio, um povoado do município de Bragança – Portugal em 20 de setembro de 1928. Era o segundo de sete filhos de uma família muito piedosa.
Quando criança desejou ardentemente ser padre e com apenas doze anos entrou no seminário da Congregação do Santíssimo Redentor – Redentoristas – recebendo o nome de Irmão Prada. Na Espanha foi ordenado sacerdote em 14 de junho 1953 e, após colaborar como professor no seminário, serviu a Igreja como Missionário na África por vinte anos. Residiu em várias missões no país de Angola deixando muitas obras de caridade e empreendendo construções para o alívio do sofrimento de seus paroquianos. Nas terras africanas edificou um suntuoso hospital e, após um rico período de evangelização, escolheu o Brasil como terra de missão.
Chegou a nossa pátria em 1980 quando assumiu a Paróquia São Pedro Apóstolo em Garça – SP (Diocese de Marília). Sua passagem no interior paulista foi curta e retornou a Portugal onde assumiu a Paróquia de São Bartolomeu no povoado de São Julião de Palácios – Bragança. Dois anos depois veio a Pernambuco ser missionário na Diocese de Petrolina. Assumiu de imediato a Paróquia Bom Jesus dos Aflitos em Exu e a Paróquia Nossa Senhora do Bom Conselho em Granito. Além destas duas paróquias administrava também a Capela de Santa Teresinha do Menino Jesus em Moreilândia. Somente em 1985 foi transferido para Salgueiro.
Em Salgueiro viveu santamente a fé, a esperança e a caridade através de sua piedade missionária. Desapegado de qualquer materialismo, marcou a história desta cidade por sua simplicidade até que em 29 de abril de 1991 foi cruelmente assassinado por defender a Santidade do Matrimônio. Negou-se a realizar um matrimônio irregular e ofereceu, no testemunho do martírio, a sua vida sacerdotal em nome da Igreja.
A Diocese de salgueiro cogitou fazer hoje uma grande festa: Transladar de São Paulo os despojos mortais do padre e entronizá-los na Catedral de Santo Antonio. Não foi possível! No presente há uma constante luta pela vida e precisamos ser vigilantes ante a Pandemia. Deus está preparando o momento oportuno para esta sonhada festa; até lá acompanharemos com nossas orações.
O artigo para esse dia foi escrito pelo autor do Livro Padre José Maria Prada, CSsR – Mártir da Santidade do Matrimônio, Diácono Tassicio Leal de Oliveira.
Da redação do BLOG RADAR DE NOTÍCIAS/Francisco Brito – Diácono Tassicio Leal de Oliveira