A Justiça de Minas Gerais determinou o bloqueio de aproximadamente R$ 10 milhões em bens do governador Fernando Pimentel (PT) e de mais cinco pessoas, em uma ação civil de improbidade relativa a uma contratação feita em 2004, quando ele era prefeito de Belo Horizonte.
Pimentel responde ao processo desde o ano passado, quando um juiz acolheu pedido do Ministério Público que acusa o então prefeito de ter quitado dívidas tributárias que a CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) da capital mineira tinha com a prefeitura com dinheiro público.
O valor devia ser usado para implantar um programa de monitoramento eletrônico na cidade chamado “Olho Vivo”. O governo nega irregularidades.
Além do governador e da CDL, o atual chefe da Casa Civil de Minas, Marco Antônio Rezende Teixeira, e mais quatro pessoas respondem ao processo. Teixeira era procurador do município à época.
Da redação do BLOG do Emanoel Cordeiro/Folha de S. Paulo