Depois do deputado Manoel Santos, menos de 24 horas depois, morreu próximo as 22h dessa segunda-feira (20) o ex-deputado federal Pedro Eugênio (PT-PE), de 66 anos.
Ele estava internado desde o dia 9 de janeiro deste ano no Hospital São José de Beneficência Portuguesa, em São Paulo, onde se recuperava de procedimentos cirúrgicos no coração, mesmo local onde estava internado Manoel Santos. O corpo será trazido ao Recife. O velório acontece na manhã de quarta-feira (22), até as 11h, na capela central do Cemitério Morada da Paz, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife. Depois disso o corpo será cremado, no mesmo cemitério, em uma cerimônia restrita à família.
O pernambucano Pedro Eugênio de Castro Toledo Cabral deixa viúva — a engenheira química Carminha, com quem era casado desde 1973 –, duas filhas, as arquitetas Marina e Renata, e um neto, Luís.
Pedro Eugênio foi secretário de estado, deputado estadual e cumpriu três mandatos como deputado federal – pelo PSB no mandato 1998-2002 e já no PT nos mandatos 2007-2010 e 2010-2014). No ano passado disputou pelo PT a reeleição de deputado federal, mas perdeu.
Em 1972, foi preso e torturado pelo Regime Militar por lutar contra a ditadura. Formou-se em economia pela Universidade Federal de Pernambuco em 1975, onde também foi professor. Em 1987 assumiu seu primeiro cargo público, como secretário de Agricultura do governo de Miguel Arraes. Um ano depois foi transferido para a secretaria de Planejamento. Em 1994 foi eleito deputado estadual pelo PSB. Em 1995, foi nomeado secretário da Fazenda de Pernambuco no terceiro governo de Miguel Arraes.
O ex deputado também tinha muita afinidade com os movimentos sociais e agricultores, esteve em Ouricuri, por várias vezes, como candidato e como deputado, tinha muita ligação com os sindicatos de Ouricuri e região, sendo amigo pessoal do ex presidente do STRO e atual secretário de meio ambiente da FETAPE, Ferrinho (PT).