A população de Bodocó, sertão do Araripe, anda na bronca com o prefeito Túlio Alves (DEM) que enviou para a Câmara de Vereadores projeto de lei de número 024/2017, aumentando a contribuição de iluminação pública (CIP). A proposta do governo é alterar a tabela vigente, mas os vereadores da oposição prometem fazer barulho para que a Casa rejeite mais um aumento para o contribuinte bodocoense.
“Vamos nos unir contra mais essa truculência e falta de sensibilidade com a população que está a mercê desse tipo de política inoportuna. Já não basta aumento de tantas coisas, gás, combustível, energia, impostos em geral, imposto pelo governo federal e vem o governo municipal, através do prefeito Túlio Alves e seu secretário de Governo, Brivaldo Alves, querendo aumentar a taxa de iluminação pública. Sé você não concorda, una-se aos vereadores que estão lutando contra mais essa atrocidade da Prefeitura Municipal”, diz parte do comunicado dos parlamentares que estão lutando para rejeitar o projeto.
No texto, o prefeito justifica que são 14 anos de instituição da CIP sem ter havido qualquer alteração na tabela que encontra-se defasada, conforme argumento do gestor.
“A tabela atual não cobre as despesas reais cobertas pelo município a título de consumo de energia, para isso a alteração é necessária para arrecadar valor compatível com a despesa”, justifica o prefeito em trecho do projeto de lei.
Em sessão movimentada na manhã dessa terça-feira, 05 de dezembro, a Câmara de Vereadores de Bodocó aprovou por maioria o Projeto de Lei que alterou o Código Tributário Municipal, dentre essas alterações restaram a criação da taxa de lixo, além do aumento do IPTU, alvarás entre outras taxas.
Os Vereadores da bancada de situação votaram todos a favor do Projeto, inclusive o seu Presidente, mesmo com uma solicitação do Vereador Pedro Leonardo que queria dividir a proposição.
Já o tão aguardado Projeto sobre a Contribuição de Iluminação Pública, foi retirado de pauta a pedido do Poder Executivo autor da matéria, mesmo os vereadores da oposição questionando a inadmissibilidade do mesmo, tendo em vista a existência de Lei aprovada o ano passado que acabou com a CIP.
Da redação do BLOG do Emanoel Cordeiro/Roberto Gonçalves