POLICIAL MILITAR MORRE DURANTE TREINAMENTO NA ILHA DO FOGO ENTRE PETROLINA E JUAZEIRO

Luciano Souza Menezes era do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) e realizava o curso em caráter de especialização. Foto: ReproduçãoUm policial do Batalhão Especializado de Policiamento do Interior (Bepi) morreu nesta quarta-feira, dia 6 de fevereiro, ao participar de um treinamento na Ilha do Fogo, limite de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, e Juazeiro, na Bahia. O soldado Luciano de Souza Menezes teve um mal súbito e foi resgatado da água sem sinais vitais.

(Vídeo  Blog do Gealdo José)

O Samu e o Corpo de Bombeiros foram acionados e tentaram reanimar o policial, mas não obtiveram êxito. Com a chegada da UTI Móvel, os socorristas fizeram o monitoramento cardíaco e uso de drogas vasoativas,  mas após 45 minutos de reanimação, o óbito foi constatado.

Em nota, o 27º Curso Intensivo de Operações e Sobrevivência em Área de Caantiga (Ciosac), informou que no momento do mal súbito, o soldado usava duas boias, do tipo rescue-tubes, e era acompanhado por quatro instrutores, além de uma embarcação dos bombeiros.

De acordo com a Polícia Militar de Pernambuco (PMPE), na véspera da realização do curso um teste foi feito e constatou que Luciano de Souza tinha condições de participar da atividade. No entanto, quase no fim do percurso, o soldado sentiu cansaço e pediu uma boia, que foi entregue por uma equipe dos Bombeiros que acompanhava a movimentação. Depois, ele desfaleceu e foi retirado imediatamente da água.

A PM lamentou a morte do soldado e informou que ele era do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) e realizava o curso em caráter de especialização. “Apesar do infortúnio, a corporação destaca que nenhuma medida preventiva deixou de ser tomada. Além da equipe técnica composta por quatro instrutores do BEPI que acompanhava a travessia, o policial recebia o acompanhamento de um enfermeiro socorrista do SAMU e oito bombeiros, sendo um oficial e sete praças, distribuídos em três embarcações e uma motonáutica (Jet Ski)”, acrescentou em nota.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, também nesta quarta-feira houve um chamado para atender outro aluno que teve um espasmo muscular durante o mesmo curso. Ele foi socorrido consciente para a UPA. Segundo o órgão, o espasmo foi causado pelo alto esforço físico.

Confira a nota completa da Polícia Militar de Pernambuco

A Polícia Militar de Pernambuco lamenta informar a morte do policial Luciano Souza Menezes, aluno do Curso Intensivo de Operações de Sobrevivência em Área de Caatinga (CIOSAC), do Batalhão Especializado de Policiamento do Interior (BEPI), durante uma etapa do treinamento, que exige transposição de curso d’água, realizada na Ilha do Fogo, no limite entre Petrolina e Juazeiro/BA.

Segundo a coordenação do curso, o aluno, como todos os demais, passou por um teste realizado na véspera do exercício, onde foi avaliado que tinha condições de participar da atividade. No entanto, quase ao término do percurso, o soldado sentiu cansaço e pediu uma boia, de pronto entregue por uma equipe dos Bombeiros que acompanhava a movimentação. Em um dado momento, ele desfaleceu, sendo retirado de imediato da água.

Um enfermeiro e os bombeiros fizeram todos os procedimentos previstos para este tipo de mal súbito, enquanto aguardava uma UTI Móvel, acionada pelos instrutores. Com a chegada dos médicos, foi usado um desfibrilador, mas o recurso não foi o bastante para reanimá-lo, sendo declarado o óbito poucos minutos depois.

A PMPE lembra que o aluno era do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) e realizava o curso em caráter de especialização. Apesar do infortúnio, a Corporação destaca que nenhuma medida preventiva deixou de ser tomada. Além da equipe técnica composta por quatro instrutores do BEPI que acompanhava a travessia, o policial recebia o acompanhamento de um enfermeiro socorrista do SAMU e oito bombeiros, sendo um oficial e sete praças, distribuídos em três embarcações e uma motonáutica (Jet Ski).

Já foram realizados outros 26 cursos CIOSAC, envolvendo cerca de 400 alunos, e em todos os integrantes foram submetidos a exames médicos e testes físicos, sem que jamais tenha sido registrada fatalidade semelhante. Mesmo assim, o Comando da Corporação determinou abertura de sindicância para que se apure as circunstâncias em que tudo aconteceu e orientou para que a família do policial receba total apoio nesse momento de dor.

Da redação do BLOG do Emanoel Cordeiro/G1/OP9

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