Após a medida provisória que combate fraudes no INSS, cerca de 140 mil benefícios já foram considerados irregulares. O corte vai gerar uma economia de R$ 2 bilhões ao anos para o governo.
Segundo informações do O Globo, os problemas mais comuns foram pagamentos feitos após a morte do beneficiário, acúmulos indevidos e a obtenção de benefício de forma criminosa, com apresentação de documentos falsos.
O número pode crescer: segundo técnicos, o trabalho envolve 3 milhões de pagamentos com suspeita de fraude. Os primeiros resultados mostraram que são mais comuns as irregularidades entre servidores estaduais e municipais.
Em um dos casos do pente-fino, um servidor estadual aposentado do Rio de Janeiro com renda mensal de R$ 13 mil recebia o Benefício de Prestação Continuada – destinado a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda. Entre 2008 e 2011, a concessão indevida rendeu R$ 115 mil de prejuízo aos cofres públicos.
A MP do pente-fino foi considerada o primeiro passo para a referoma da Previdência. Além da revisão dos benefícios, a lei quer fechar brechas em diversos setores, como o rural e auxílio-reclusão.