POLÍCIA LIBERTA CRIANÇA MANTIDA ACORRENTADA PELO PAI A ANOS EM SÃO PAULO; CONFIRA VÍDEOS DA AÇÃO POLICIAL

Policiais do Copom SP que atenderam a ocorrência de abandono de incapaz, tudo começou a partir de uma denúncia anônima, de que havia uma criança trancada num cômodo de uma residência no Jardim das Andorinhas, dentro de um tonel e que estava amarrada.

Os agentes, então, foram ao local e entraram na residência. Ao vasculhar o imóvel, encontraram a criança em um cubículo e, conforme a denúncia, dentro de um tambor, amarrada. O menino ficava debaixo de sol, por longos períodos, sem água e alimentação. Por isso, estava desidratado e desnutrido. Segundo os agentes, o garoto pesa cerca de 25kg.

Aos policiais, o garoto disse que, quando sentia fome, comia as próprias fezes. Depois que respondeu as perguntas dos agentes, pediu, aos prantos, para ser adotado porque não aguentava mais essa vida.

Conforme as informações iniciais, o pai e a irmã, que são usuários de drogas, prendiam o garoto com frequência para saírem para beber em bares da cidade. A mãe já tinha abandonado a família anteriormente.

O garoto foi retirado da casa e, em seguida, atendido pelo Samu. Logo depois dos primeiros socorros, foi encaminhado ao Conselho Tutelar da cidade.

CONFIRA OS VÍDEOS DO KOMENTO DA AÇÃO POLICIAL: (IMAGENS FORTES)

O menino de 11 anos vítima de maus-tratos segue internado no Hospital Municipal Ouro Verde de Campinas -SP. Ele deverá ser encaminhado a um abrigo assim que receber alta. A Polícia Militar  libertou, no último sábado dia 30 de janeiro, o menino que era acorrentado pelas mãos e pés e, depois, preso dentro de um tambor de tinta. O pai, a madastra e a irmã mais velha do garoto, suspeitos de praticar os crimes, foram presos em flagrante.

O Conselho Tutelar de Campinas analisa o caso. Segundo o conselheiro Moisés Sesion da Costa, o Conselho Tutelar e o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) já tinha feito visitas à casa onde o menino morava, mas ouviu apenas “relatos de fatores de média vulnerabilidade”, como brigas. Não havia relato de maus-tratos, tortura e cárcere privado.

Da redação do BLOG RADAR DE NOTÍCIAS/R7

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