As igrejas e templos religiosos passaram a ser considerados serviços essenciais em Pernambuco. A lei que permite a realização dessas atividades, durante a situação de calamidade pública instalada por causa da Covid-19, foi sancionada nesta segunda-feira, 10 de maio pelo governador Paulo Câmara.
A lei foi aprovada em dois turnos pela Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), no fim de abril de 2021, por 46 votos favoráveis e 02 contrários.
A assinatura da nova lei, que será publicada no Diário Oficial do estado dessa terça, dia 11, acontece durante solenidade realizada, por meio de videoconferência, com a participação de deputados estaduais.
No dia 24 de abril, as atividades religiosas presenciais foram autorizadas no estado, seguindo regras da fase de flexibilização das atividades econômicas e sociais.
Com a assinatura da lei, ficam mantidas as determinações que estão em vigor, por meio de decreto estadual. As cerimônias estão permitidas, desde que sejam realizadas sem aglomeração de pessoas.
As atividades podem ocorrer das 5h às 20h, de segunda a sexta-feira, e das 5h às 18h, nos fins de semana e feriados, com 30% da capacidade de ocupação e limite de 100 pessoas.
A norma afirma também que, “em situações excepcionais”, o Executivo estadual “poderá determinar restrições quanto à realização presencial das atividades”, por meio de decreto.
O texto final do projeto, que foi sancionado pelo governador, diz que são consideradas atividades religiosas aquelas que são voltadas a prestar “assistência espiritual” à comunidade, nos “templos de qualquer culto”.
Também foram incluídas as “liturgias presenciais ou remotas”, bem como “quaisquer outras atividades sacerdotais realizadas por organizações religiosas”.
Ainda segundo texto sancionado, passam a ser consideradas atividades religiosas “o acolhimento a necessitados e vulneráveis” realizado por organizações.
Pernambuco contabilizou, nesta segunda-feira, 10 de maio, mais 32 mortes e 1.828 casos da Covid-19, elevando o total de registros para 14.550 óbitos e 426.410 confirmações da doença desde março de 2020, início da pandemia no estado.
Da redação do BLOG RADAR DE NOTÍCIAS/G1