Nesta quarta-feira, 20 de dezembro, um dos principais municípios da região do Araripe Pernambucano, estará comemorando 60 anos de emancipação política.
A cidade de Granito originou-se da Fazenda Poço Dantas, localizada às margens do Rio Brígida, quando, em 1859, foi construída a capela tendo por nome Nossa Senhora do Bom Conselho, pelo padre José Modesto Pereira de Brito. A capela estimulou a povoação do lugar. Tal fato deu lugar a formação de um povoado que a merecer a categoria de freguesia. Granito, é elevado a categoria de vila na freguesia e termo de Exu, Comarca de Cabrobó, de povoação foi elevada á categoria de villa pela lei nº 548 de 09 de abril de 1863, durante a presidência de Manoel Francisco Correia na Província de Pernambuco, que lhe dera a honra de vila, transferindo a sede do termo Exu para Granito pelo fundador da capela, Criada a comarca, foi instalada em 1º de março de 1890, pelo Sr. Juiz de direito, Alfredo Afonso Pereira.
A denominação primitiva do povoado de Granito foi motivada pela predominância da rocha granito no solo. Constituiu-se município autônomo em 05 de junho de 1893, promoção administrativa, lei provincial nº 548 de abril de 1863, transferiu-se a sede do município de Exu para o povoado de Granito. Segundo a divisão administrativa em 1911, formou-se de dois distritos, Granito e Bodocó. Por efeito da lei estadual nº 1650 de 22 de maio de 1924 Bodocó passou ser sede do município de Granito. No ano de 1940, foi instala nesta localidade uma usina de caroá, em 1951 foi construído o 1º grupo escolar e uma agência dos correios, em 1955, foi construído um açougue público.
Granito foi cidade pela primeira vez através da lei nº 991 de 1º de junho de 1909. Teve como primeiro chefe político o Sr. Eráclio Peixoto, logo em seguida o Coronel João Silvério de Alencar. Nesta época Granito já contava com um quartel comandado pelo Coronel Luna e era composto de um oficial de polícia, um primeiro tenente e um segundo tenente com seu batalhão formado de 40 soldados e dois cabos. A prisão era descente, e as armas eram fuzis, bacamartes parabelas e rifles. Só quem andava armado eram os coronéis, a farda dos soldados era cor de cáqui. Também existia nesta época uma banda de música pública a qual era comandada pelo Sr. Angelim, um cartório cujo dono foi João Cezário Aguiar, uma coletoria que atendia a população de Granito, Bodocó, Exu e parte de Parnamirim. Em 1942 na administração do prefeito Manoel Antônio Luna, 3º prefeito da cidade, o município perdeu sua sede ficando sujeito a Bodocó. Permanecendo como distrito de Bodocó até o ano 1963, data em que por força da lei estadual nº 4972 de 20 de dezembro de 1963, Granito foi elevado novamente à categoria de cidade.
Confira a programação de aniversário de Granito:
Da redação do BLOG RADAR DE NOTÍCIAS – EMANOEL CORDEIRO