PERNAMBUCO SUPERA A MÉDIA NACIONAL DO IDEB 2023 NO ENSINO MÉDIO E FICA EM PRIMEIRO LUGAR NO NORTE-NORDESTE

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2023. Divulgado na última semana pelo MEC, ele destaca Pernambuco, Piauí e Ceará. 

Os dois primeiros conseguiram atingir a meta estabelecida em 2005, figurando ao lado de Goiás como as três únicas redes estaduais que alcançaram esta marca no ensino médio. Pernambuco superou a média nacional no Ideb 2023 e alcançou o primeiro lugar no Norte-Nordeste, com nota 4,5, enquanto a média nacional ficou em 4,3. 

Já o Ceará conquistou o melhor resultado do Brasil nos anos iniciais (1º ao 5º ano) e nos anos finais (6º ao 9º ano), considerando apenas a rede pública de ensino.

A outra notícia envolve a metáfora do copo, ou seja, há quem veja o copo meio cheio ou meio vazio. Ela se refere aos números divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, a PNAD Contínua, na última quinta-feira (15/8), do IBGE. 

Pernambuco e Bahia tiveram redução na taxa de desocupação no segundo semestre frente ao primeiro. A maior queda foi observada na Bahia (-2,9 pontos percentuais) -o estado passou de uma taxa de desocupação de 14% no primeiro trimestre para 11,1% no segundo. 

Pernambuco também teve redução de -2,6 pontos percentuais, o que lhe deixa com saldo de 11,5% no número de pessoas desocupadas. Apesar da regressão, os dois ainda lideram no país em número de pessoas desocupadas, ficando Pernambuco em primeiro e a Bahia em segundo lugares. Na verdade, ambos trocaram de posição, já que os baianos vinham liderando o ranking. 

Mas tem outra notícia, que envolve o Brasil como um todo, que precisa ser analisada, porque é faca de dois gumes: a taxa de desocupação. No segundo trimestre de 2024 ela caiu para 6,9%, recuando um ponto percentual (p.p.) frente ao primeiro trimestre e chegando ao seu menor valor para um segundo trimestre desde 2014 (6,9%).  

Esse é o lado bom. Basta lembrar que durante 2020, a taxa média de desocupação foi de 13,5%. Naquele ano, devido à pandemia, as maiores taxas de desocupação ficaram com Bahia (19,8%), Alagoas (18,6%), Sergipe (18,4%), Rio de Janeiro (17,4%) e Pernambuco (16,8%). 

O lado ruim é que pode acelerar a inflação e levar o Banco Central a aumentar a taxa de juros, como já sinalizou o BC na última ata do Copom, caso seja necessário para assegurar a convergência à meta de 3%.

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