BOLSONARO TEM ALTA, DEIXA HOSPITAL EM SÃO PAULO E SEGUE PARA BRASÍLIA

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) teve alta na tarde desta segunda-feira, dia 16 de setembro e deixou o Hospital Vila Nova Star, na Zona Sul de São Paulo, pouco antes das 15 horas. Ele seguiu para o Aeroporto de Congonhas para viajar para a Brasília, onde seguirá se recuperando.

Bolsonaro estava internado no hospital desde sábado, dia 7 para uma cirurgia de correção de uma hérnia (saliência de tecido) surgida no local das intervenções anteriores.

O vice-presidente Hamilton Mourão permanecerá como presidente em exercício até quarta-feira, dia 18, segundo o Palácio do Planalto.

A primeira previsão era que o presidente retomasse o cargo na sexta-feira passada. Depois, isso foi adiado para terça –na manhã desta segunda, inclusive, Mourão havia dito que ficaria no cargo apenas até esta segunda.

A viagem do presidente para Nova York, onde ocorrerá assembleia-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), foi adiada em um dia: em vez de ocorrer em 22, será no dia 23.

Segundo o porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, a mudança na data da viagem não altera a participação de Bolsonaro no evento.

O ministro entrou no hospital na Vila Nova Conceição, Zona Sul de São Paulo, sem ser visto e não falou com a imprensa. Acompanhado da sua mulher, Rosângela Moro, visitou o presidente por cerca de 20 minutos e, depois, postou em seu Twitter uma foto ao lado de Bolsonaro e a primeira-dama, Michele Bolsonaro. “Visita ao Sr. Presidente e à Sera. Primeira-dama. Conversa agradável. Presidente recupera-se muito bem. O homem é forte”, diz o post. Pouco depois, Bolsonaro postou a mesma foto em sua conta no Twitter, mas sem nenhuma legenda.

Nos últimos meses, a relação entre Moro e Bolsonaro passou por altos e baixos. No final de agosto, contrariando o que dizia nas eleições do ano passado sobre Moro ter carta branca para conduzir ações do Ministério, Bolsonaro disse, mais de uma vez, que ele é o presidente e que pode vetar “qualquer coisa” que o ministro fizer.
Esta foi a quarta operação desde a facada sofrida por Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2018. Desta vez, o objetivo era corrigir uma hérnia (saliência de tecido) surgida no local das intervenções anteriores.
Da redação do BLOG do Emanoel Cordeiro – Radar de Notícias/G1 SP
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