BOLSONARO TERÁ CARRO BLINDADO QUE AGUENTA SUBMETRALHADORA, LICITAÇÃO PREVÊ R$ 5,5 MILHÕES PARA A COMPRA

O governo federal deve trocar os carros utilizados na escolta do próximo presidente do Brasil, Jair Bolsonaro. O governo abriu uma licitação avaliada em R$ 5,5 milhões para a compra de novos veículos. Ao todo, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) vai adquirir 30 veículos, 12 deles blindados.

“A cápsula Presidencial (ou Vice-Presidencial) constitui-se de um conjunto de 5 (cinco) veículos de representação, devendo obrigatoriamente ser de mesma marca, modelo e cor do veículo presidencial. Tal imposição, por aspectos de segurança, visa não demonstrar a presença exata da autoridade nos deslocamentos com o uso de veículo diferenciado. Portanto, os veículos de representação, que atendem às autoridades não se resumem somente ao veículo ocupado pelos mesmos”, explica o GSI no edital. Entre as referências estão os modelos Ford Fusion, Honda Accord, Toyota Camry e Hyndai Azera.

Valores

No documento, o órgão estipula um gasto máximo de R$ 235,3 mil por carro blindado e R$ 153,3 mil para veículos que não contam com esse tipo de proteção. A blindagem requerida pelo edital é a classe III-A, capaz de suportar disparos de pistolas 9mm, revólveres calibre .44 e submetralhadoras.

Escolta

O governo já discutia há algum tempo a renovação de sua frota. Em junho deste ano, o GSI chegou a questionar o Ministério do Planejamento sobre sua autonomia para a compra dos veículos, que devem escoltar o presidente e seu vice-presidente, o General Mourão.

A escolha da empresa que será contratada acontece no dia 21 de novembro, na próxima semana. De acordo com o CGI, os interessados devem entrar no sistema de compras do governo e enviar suas propostas. Ganha quem oferecer o menor preço para a aquisição.

O pregão eletrônico de definição dos  fornecedores para o edital da “Aquisição de veículos oficiais para o Departamento de Segurança Presidencial” será realizado às 9 horas e 30 minutos.

Da redação do BLOG do Emanoel Cordeiro/Tânia Rêgo/Agência Brasil

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