A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira dia (1º) de julho, uma operação ligada à Lava Jato. Um dos alvos é o doleiro Lúcio Funaro, ligado ao deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Segundo o site G1, a PF cumpre mandado de prisão contra Funaro e há mandados de busca e apreensão nas empresas JBS e Friboi.
A ação desta manhã se baseia nas informações da delação premiada de Fábio Cleto, também ligado a Cunha. Policias saíram às ruas para cumprir mandados nos estados de São Paulo, Pernambuco, Rio de Janeiro e no Distrito Federal.
Em um inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar Cunha, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirma que aliados do presidente da Câmara afastado apresentaram mais de 30 requerimentos de convocação, solicitação de documentos e pedidos de auditorias em diversas comissões da Câmara, inclusive na CPI da Petrobras, para pressionar o grupo empresarial Schahin e beneficiar o doleiro Lúcio Funaro.
O grupo Schahin foi contratado pela empresa Cebel, Centrais Eletricas Belém, para fazer a obra da hidrelétrica. Houve um acidente: uma barragem se rompeu, provocando uma disputa judicial.
Lúcio Funaro, representando a Cebel, cobrou o prejuízo da Schahin no valor de R$ 1 bilhão. E, para conseguir o pagamento, teria contado com ajuda do presidente da Câmara para pressionar a Schahin. Funaro, segundo a investigação, pagou para Eduardo Cunha, por meio de três empresas, dois carros, no total de R$ 180 mil, em 2012.
Da redação do BLOG do Emanoel Cordeiro/G1