Uma escola pública, localizada no município de Ipubi, no Sertão de Pernambuco, começou a adotar o uso de um detector de metal para fazer a vistoria nas mochilas dos alunos da instituição. A medida de segurança começou a ser adotada na quinta-feira, 12 de abril, na escola Erem Arão Peixoto de Alencar, durante a entrada dos alunos, que ocorre às 7h20 . A escola que faz parte da rede estadual de ensino de Pernambuco funciona em tempo integral e tem 520 matriculados.
Embora a instituição de ensino não tenha sido alvo de nenhum ataque ou ameaça, a gestora da escola, Maria Luciene Gomes, decidiu por conta própria adotar a medida de segurança, sem a consulta da Secretaria de Educação de Pernambuco.
“Eu lembrei que tinha um detector de metal na escola, que foi comprado há alguns anos quando era proibido o uso de celulares. Daí eu carreguei o aparelho e usamos ontem e hoje para fazer a vistoria nas mochilas de todos os alunos. Fizemos isso com a intenção de tranquilizar os pais para inibir ataques. Os alunos gostaram e os pais mais ainda, porque ficaram mais tranquilos”, esclareceu.
Um exemplo a ser seguido que com certeza dará maior sensação de segurança aos funcionários, professores e alunos da instituição, além de reforçar a segurança com vigilantes e reforço em gradeados e muros das escolas.
Em nota a Secretaria de Educação comentou sobre a adoção da medida:
“A Secretaria de Educação e Esportes (SEE) esclarece que o detector de metais usado pela Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Arão Peixoto de Alencar, localizada na cidade de Ipubi, no Sertão de Pernambuco, foi comprado pela própria unidade de ensino há alguns anos e estava guardado. Por iniciativa da própria gestão, o aparelho agora está sendo usado devido à onda de supostas ameaças de ataques às escolas no Brasil.
Entretanto, por recomendação desta Secretaria, a gestão não adotará mais essa prática, seguindo o protocolo publicado hoje.
A SEE tem monitorado de perto as suspeitas de ataques e ameaças em escolas e está agindo em conjunto com a Secretaria de Defesa Social (SDS), que investiga os casos”.
Da redação do BLOG RADAR DE NOTÍCIAS – EMANOEL CORDEIRO/CAUÊ RODRIGUES