Cerca de 50 mil pessoas acordaram cedo neste domingo, 13 de outubro e acompanharam de perto o rito de canonização da brasileira MARIA RITA DE SOUZA BRITO LOPES PONTES, conhecida como IRMÃ DULCE, e de outros quatro beatos. A cerimônia foi realizado na Praça São Pedro, no Vaticano.
A canonização da primeira santa do Brasil também foi assistida por 10 mil brasileiros. Entre eles estava o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, e os presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffolli.
Bolsonaro não participou da cerimônia “em decorrência de ajustes na agenda”, informou a Secretaria de Comunicação da Presidência. Segundo a revista Veja, a desistência da viagem a Roma teria partido de um pedido da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, por uma questão religiosa, uma vez que ela é evangélica. Sua ausência também é um recado ao Papa Francisco sobre sua insatisfação com o Sínodo da Amazônia, que reúne até o final deste mês cerca de 260 cardeais, bispos e religiosos.
Além da irmã Dulce, agora SANTA DULCE, o Papa Francisco também canonizou a italiana Giuseppina Vannini, a suíça Margarida Bays, o inglês John Henry Newman e a indiana Maria Teresa Chiramel Mankidiyan.
Ao realizar a cerimônia, o Papa citou trecho do Evangelho de Lucas para destacar a importância da fé e da solidariedade. “Precisamos de ser curados da pouca confiança em nós mesmos, na vida, no futuro; curados de muitos medos; dos vícios de que somos escravos; de tantos fechamentos, dependências e apegos: ao jogo, ao dinheiro, à televisão, ao celular, à opinião dos outros”, comentou Francisco à multidão que lotava a praça.
“Mas a fé caminha junto, jamais sozinho. Constitui nossa tarefa ocuparmo-nos de quem deixou de caminhar, de quem se extraviou: somos guardiões dos irmãos distantes. Quer crescer na fé? Ocupa-se dum irmão distante”, acrescentou.
Da redação do BLOG do Emanoel Cordeiro – Radar de Notícias/huffpostbrasil.com/Yahoo