O cacique Ivanildo Rodrigues Barbosa disse que a aldeia Chapada do Imbu Tumbalalá Mata vive há mais de 400 anos no território baiano, e que devido as péssimas condições, os índios resolveram protestar em busca dos seus direitos. “A gente não tem médico, não tem ambulância. Eu sou o cacique da aldeia e trabalho de diária para sobreviver. Estamos fechando a ponte, e ninguém vai e ninguém vem, enquanto não vier alguma autoridade competente para que possa assinar um papel dizendo que nossos direitos vão ser liberados”, ressaltou.
A vice-cacique Lilian Gomes disse que a situação é difícil na aldeia indígena. “Está faltando alimentação, a boa educação, saúde, agente de saúde. Não tem nada lá, auxílio nenhum. Nós viemos atrás dos nossos direitos”, relatou.
Os índios interromperam o trânsito nos dois sentidos da ponte Presidente Dutra, o que causou transtornos para quem precisava fazer a travessia entre as cidades. “Eles estão interrompendo o que a gente tem que fazer no nosso dia a dia, mas de uma hora e meia que estou parado na ponte”, relatou o profissional de marketing, Acleciano Nunes Nery.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) tentou negociar com os índios para a liberação de uma das vias, mas os manifestantes disseram que só vão sair quando um representante do Ministério Público atender as reivindicações. A ocupação durou cerca de uma hora e terminou por volta das 17 horas e 20 minutos.
Da redação do BLOG do Emanoel Cordeiro/G1 Petrolina