O juiz federal Sérgio Moro determinou, nesta segunda-feira, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participe pessoalmente, em Curitiba, das 87 audiências de testemunhas de defesa. Os depoentes foram arrolados para ação penal que o político responde por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
De acordo com Moro, as 87 oitivas são desnecessárias, porque existiram várias desistências durante outra ação penal em que Lula responde em primeira instância. No documento, o juiz afirma que o número de testemunhas é exagerado, porém aceitou ouvir todos os indicados pelos advogados para evitar “alegações de cerceamento de defesa”.
Dessa maneira, Lula terá que vir pessoalmente a capital paranaense em todos os depoimentos das próprias testemunhas.
A denúncia envolve a compra de um terreno para a construção da nova sede do Instituto Lula e um imóvel vizinho ao apartamento do ex-presidente, em São Bernardo do Campo, em São Paulo.
Este é o segundo processo em que Lula se tornou réu perante a Justiça Federal do Paraná. No documento, o juiz dispensou os acusados de comparecer em audiências de testemunhas de acusação, em contrapartida, exigiu que os réus estejam presentes nas oitivas das próprias testemunhas.
Se não tiver Lula, eleitor prefere Sérgio Moro para presidente, diz pesquisa
O nome do juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato em primeira instância, é a primeira opção do eleitor quando o cenário não conta com o ex-presidente Lula na corrida pela presidência em 2018. Os dados estão numa pesquisa qualitativa contratada por um governador no Nordeste, de acordo com a coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo.
Segundo o jornal, quando o eleitor é instado a citar um nome para o Palácio do Planalto que não seja o de Lula, o nome do juiz é o que aparece como primeira opção.
Da redação do BLOG do Emanoel Cordeiro/Por Thaíssa Martiniuk /BandNews FM Curitiba.