Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 19.877.261 contaminados e 731.570 mortos no mundo. No Brasil são 3.035.422 contaminados e 101.049 mortos. Os números são da Universidade Johns Hopkins.
QUEDA NA MÉDIA DE MORTES
O Brasil registrou no fim de semana as menores médias diárias de mortes em decorrência da Covid-19 desde o início de julho. De acordo com cálculo feito por VEJA, a média móvel de óbitos ficou em 987,7 no sábado e 992,1 no domingo – este número não ficava abaixo de 1.000 desde o dia 2 do mês passado. Com relação à média móvel de casos, o número ficou em 43.106, patamar parecido ao que foi registrado durante toda a última semana, o que indica uma estabilização de novos registros positivos. Neste quesito, vale ressaltar que a cidade de São Paulo, capital mais atingida pela doença, apresentou os menores números de novas infecções em duas semanas.
O EXEMPLO DA NOVA ZELÂNDIA
A Nova Zelândia completou 100 dias sem transmissão doméstica do novo coronavírus. O país, que se tornou exemplo no combate à doença e um dos primeiros a anunciar o fim de novos contágios, alertou a população para que não abra mão de cuidados redobrados, uma vez que nações como Vietnã e Austrália, que já tiveram o vírus sob controle, agora lutam contra o ressurgimento de casos. A até agora bem-sucedida batalha contra a Covid-19 deve ajudar a primeira-ministra Jacinda Ardern em sua campanha à reeleição. A política tem sido elogiada pela resposta do país à pandemia.
MAIS UMA ARMA CONTRA A COVID
Matéria de VEJA Saúdemostra que as estatinas, remédios indicados para pessoas com colesterol elevado, problemas cardiovasculares, diabetes, entre outras condições, são uma opção de tratamento complementar contra a Covid-19. Isso porque indivíduos infectados pelo novo coronavírus podem apresentar um processo inflamatório nas células que revestem os vasos sanguíneos, aumentando o risco de trombose, e os comprimidos de estatina têm justamente ação anti-inflamatória e melhoram o estado das artérias pelo corpo. Um estudo feito na China mostrou que, na fase de internação, a prescrição de estatinas, juntamente com outros cuidados, esteve associada a um menor risco de morte em cerca de 14 mil pacientes.
Da redação do BLOG do Emanoel Cordeiro – Radar de NotíciasVeja