O presidente eleito Jair Bolsonaro escolheu seus ministros sem dar trela aos caciques dos partidos políticos que comandam o Congresso há tempos. Confirmou, na prática, a promessa de campanha de que suas indicações estariam amparadas em critérios técnicos. Fez um aceno aos quase 60 milhões que nele votaram.
Até mesmo os políticos que nomeou – Onyx Lorenzoni, Tereza Cristina, Osmar Terra e Marcelo Álvaro Antônio – foram pinçados em razão da afinidade com o capitão reformado do Exército.
Nesta semana, no entanto, Bolsonaro terá encontros com as bancadas de quatro importantes siglas: PR, MDB, PSDB e PRB. Os caciques dessas legendas estavam ávidos para um frente a frente com o presidente eleito. Buscam entender os pormenores de sua linha de atuação e saber quanto vai durar o desprezo a eles.
Da redação do BLOG do Emanoel Cordeiro/Revista Época