POLÍCIA FEDERAL CUMPRE MANDADO DE BUSCA E APREENSÃO NAS RESIDÊNCIAS DE AÉCIO NEVES E FAMILIARES, ALÉM DE PAULINHO DA FORÇA

A Polícia Federal faz busca e apreensão, nesta manhã de terça-feira, 11 de dezembro no apartamento do senador Aécio Neves (PSDB-MG) no Rio de Janeiro.

Os mandados de busca e apreensão de hoje acontece nos endereços do tucano no Rio de Janeiro e Minas Gerais, são desdobramentos da ação na “Lava Jato” lastreada nas delações de Joesley Batista e Ricardo Saud, executivos da JBS.

Equipes da Polícia Federal e do Ministério Público Federal cumprem, n mandados de busca e apreensão em imóveis do senador Aécio Neves (PSDB) e da irmã dele, Andréa Neves, no Rio e em Minas Gerais.

Outros alvos desta operação são Paulo Pereira da Silva, Paulinho da Força, deputado federal e presidente nacional do partido Solidariedade, a deputada federal Cristiane Brasil (PTB); e empresários que, afirmam promotores, emitiram notas fiscais frias para Aécio.

Agentes estão em prédio de luxo na Avenida Vieira Souto, em Ipanema, Zona Sul do Rio, onde o senador e deputado federal eleito tem residência. Equipe também está em um imóvel em Copacabana, também na Zona Sul carioca, de Andréa.

A procura de documentos faz parte de operação baseada em delações de Joesley Batista e Ricardo Saud. Os executivos do grupo J&F relataram repasse de propina de quase R$ 110 milhões ao senador Aécio Neves.

A PF só conseguiu entrar às 7 horas e 10 minutos no apartamento atribuído a Aécio no Rio. Há buscas em endereços ligados a Aécio e à irmã dele em Minas Gerais e em imóvel de Paulinho da Força em SP.

A operação no Rio é braço de investida que ocorre simultaneamente em São Paulo (capital e interior, com nove mandados), Brasília, Bahia e Rio Grande do Norte. Decorre do inquérito 4519, que tem como relator, no Supremo Tribunal Federal, o ministro Marco Aurélio.

Segundo a PF, o senador Aécio Neves comprou apoio político do Solidariedade, por R$ 15 milhões, e empresários paulistas ajudaram com doações de campanha e caixa 2, por meio de notas frias.

Procurada, a assessoria de imprensa de Aécio disse não ter conhecimento das buscas.

O deputado Paulinho da Força por volta das 7 horas e 15 minutos ainda não havia atendido aos telefones para comentar sobre a operação policial, chegou a atender o telefone mais desligou.

Da redação do BLOG do Emanoel Cordeiro

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