A Prefeitura de Araripina quitou nesta quarta-feira (22), uma dívida significativa de quase R$ 1 milhão na Saúde, deixada pela gestão anterior. O valor corresponde a pendências referentes a parte do mês de novembro e a totalidade do mês de dezembro, que, apesar de ter tido o recurso do MAC (Média e Alta Complexidade) creditado na conta do Fundo Municipal de Saúde, a gestão anterior não repassou o valor ao Hospital e Maternidade Santa Maria. Diante das circunstâncias deixadas pela antiga gestão, a dívida teve que ser paga com os valores referentes a 2025.
Com o compromisso de honrar as responsabilidades financeiras e garantir a continuidade dos serviços de saúde, a atual gestão realizou o pagamento da dívida. Essa ação permitirá que as responsáveis pela instituição possam seguir com seu planejamento e continuar prestando assistência à população de Araripina.
A Prefeitura reforçou seu compromisso com a transparência e anunciou que, em breve, uma coletiva será realizada com a participação da equipe técnica e de auditoria financeira. O objetivo será apresentar à população um panorama detalhado das condições em que o município foi encontrado, incluindo a situação das finanças públicas.
“Essa iniciativa não é sobre olhar para o retrovisor, mas sim prestar contas ao povo de Araripina. Vamos mostrar o que foi decretado e detalhar todos os débitos herdados,” afirmou o prefeito Evilásio Mateus.
Com o lema “Cuidando que se transforma”, a Prefeitura de Araripina reafirma sua dedicação em trabalhar pelo bem-estar da população e garantir serviços essenciais de qualidade.
Enquanto a nível nacional o presidente Lula (PT) já fala abertamente sobre as eleições de 2026, o PT em Pernambuco dá sinais de indecisão quanto às definições de apoio para eventuais candidaturas ao Governo do Estado, que deverá contar com um embate entre a governadora Raquel Lyra (PSDB) e o prefeito do Recife, João Campos (PSB), mas ainda sem nomes postos publicamente.
As últimas semanas foram acompanhadas de declarações de diversos quadros do PT sobre o posicionamento do partido em Pernambuco, que vão desde um aceno à Raquel Lyra, que inclui até uma sugestão de candidatura da governadora pelo PT, até uma manutenção da legenda dentro da Frente Popular, liderada por João Campos.
Em meio às primeiras discussões sobre 2026, alguns quadros do PT tem se posicionado em favor de que o partido deixe a oposição à Raquel Lyra. A movimentação parte da bancada petista na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), liderada pelo ex-prefeito do Recife João Paulo.
De acordo com João Paulo, o PT já não se encontra em posição prática de oposição à governadora, não restando razão para uma manutenção da posição estabelecida para a bancada.
“Há uma tendência do PT mudar a posição, sair da oposição, que não está fazendo, nem o governo Lula, nem os ministros, nem os dois senadores, nem o deputado federal, e muito menos a bancada estadual. Aquela decisão de oposição foi em uma conjuntura, terminada a eleição, que foi bastante acirrada. O próprio ministro Rui Costa já disse que ela era da base, então no mínimo, o partido deveria rever a condição de oposição”, disse, em entrevista ao JC.
A posição de João Paulo também é compartilhada por Doriel Barros, presidente estadual do PT e também parlamentar pelo partido na Alepe. Em entrevista ao JC, Doriel afirmou que a posição inicial de oposição, estabelecida pelo PT, já não reflete a relação atual entre a governadora e o governo federal.
“A governadora tem se colocado muito como uma parceira da implementação do governo Lula aqui em Pernambuco, então é um contexto de uma decisão que nós tomamos em um ambiente que não reflete hoje aquilo que se imaginava que iria acontecer no momento que se tomou a decisão”, afirmou.
João Paulo, em entrevista, no início do mês, chegou a sugerir uma candidatura da governadora Raquel Lyra pelo PT.
Em entrevista ao JC nesta quarta-feira (22), o senador Humberto Costa (PT) afirmou que a bancada estadual recebeu um “grau de autonomia importante”, destacando as votações da bancada com o governo Raquel Lyra na Alepe. Para o senador, a postura atual exercida pelos deputados estaduais petistas é “natural”, mas não muda a posição do partido.
Ainda de acordo com Humberto, a saída do campo de oposição da governadora ainda não foi proposta formalmente dentro do partido. O senador enfatizou que a posição só será tomada após a decisão da direção estadual, que será discutida internamente.
A também senadora pelo PT, Teresa Leitão, em entrevista à Rádio Folha, reafirmou oposição à Raquel Lyra e disse que a responsabilidade cabe à bancada do partido na Alepe.
“Quem deve fazer oposição a Raquel não sou eu no Senado Federal, mas o PT na Assembleia Legislativa”, disse.
Da redação do BLOG RADAR DE NOTÍCIAS – EMANOEL CORDEIRO/ROBERTO GONÇALVESSIGA O RADAR NO INSTAGRAM https://www.instagram.com/radardenoticiasbr/