REBECA ANDRADE chorou de emoção e alívio e o Brasil chorou com ela. A estrela mais brilhante do Olimpo brasileiro conquistou o ouro na final do solo na manhã desta segunda-feira, 5 de agosto, na Bercy Arena, em Paris, e se tornou a maior medalhista do país em todos os tempos.
No solo REBECA ANDRADE conquistou o OURO PARA O BRASIL. A brasileira com uma execução perfeita desbancou a Simone Biles com uma nota de 14.166, enquanto que a americana ficou com 14.133.
Rebeca foi a segunda a se apresentar e logo tirou a maior nota, assistiu as rivais a se desequlibrarem e pisarem fora da linha. A favorita, Simone Biles, pisou duas vezes fora.
Foi um dia de emoção e redenção. Rebeca havia falhado na final de trave menos de uma hora antes e ficado fora do pódio. Mas levantou a cabeça e entregou tudo no tablado, com um solo belíssimo, chegadas praticamente cravadas ao fim de cada acrobacia e as lágrimas de quem sabia que havia encerrado sua participação nas Olimpíadas de Paris com uma apresentação de encantar o mundo todo. Simone Biles fez acrobacias incríveis, mas as falhas na execução a deixaram com a medalha de prata. A americana Jordan Chiles ficou com o bronze.
Com sua sexta medalha em duas Olimpíadas, Rebeca Andrade ultrapassou os cinco pódios dos velejadores Robert Scheidt e Torben Grael. E pode ter se despedido do solo da maneira mais perfeita possível. A ginasta disse, nos últimos dias, que pode deixar de fazer o solo, que sacrifica muito seus joelhos. Rebeca já teve que passar por três cirurgias de ligamento cruzado anterior (LCA), e os joelhos sofrem muito com o impacto da aterrissagem. Se realmente essa foi a última vez, Rebeca fechou com graça, leveza e acrobacias impressionantes, altas e difíceis.
Da redação do BLOG RADAR DE NOTÍCIAS – EMANOEL CORDEIRO/OPOVOCOM A NOTÍCIA/GE GLOBO